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Uma colega falava de suas diferentes atividades, mas que a sua reinvenção pessoal era a mais importante. Ela citava os avanços, classificando-os na ferramenta e comentou:
– Reinventar-me sem me comparar permite que eu cometa erros sem medo!
Uma percepção que pode parecer senso comum, porém é difícil de se assimilar no dia a dia dos desafios pessoais e profissionais. É fundamental ter uma mentalidade de crescimento para que a reinvenção pessoal e profissional aconteça, resultando na reinvenção organizacional e, possivelmente, do segmento.
Para esse fim, manter uma mentalidade flexível diante de uma realidade em constante mudança faz toda a diferença. Os encontros sobre Reinvenção, conduzidos por Victor Hugo Montalvo, são uma prova disso.
O Canvas da Reinvenção no seu eixo horizontal avalia os subsistemas, o sistema e o ecossistema. Nos subsistemas estão as atividades realizadas, no sistema está a função atual, pessoal ou organizacional, e no ecossistema estão os impactados por essa atividade.
No eixo vertical se avalia o nível de reinvenção na sua relação do impacto na ordem existente, podendo ser incremental, intermediário ou radical. Para fazer o diagnóstico, as perguntas dão o caminho. Entende-se que dentro de cada organização, função ou dentro de cada indivíduo existem desafios, obstáculos e habilidades, em que ocorrem falhas e há inspiração.
Para cada momento uma competência, que no seu conjunto permite que se exiba uma mentalidade flexível, adaptável e de crescimento que manterá o indivíduo em movimento.
É simples, mas não se pode ser simplista, porque nós seres humanos somos complexos, mas não necessariamente complicados. Outra colega ressaltou, “acredito que o ser deve predominar sobre o ter”. Concordo! Assim, para avançar num processo de reinvenção de um nível incremental, para um nível intermediário e quem sabe radical, se pergunta: a reinvenção faz sentido? O mundo será melhor com ela? Se não faz sentido ao não melhorar o mundo, qual a razão para reinventar?
Portanto, entendo que a reinvenção auxilia e organiza um processo natural e humano nas suas diferentes dimensões. Porém, cabe destacar alguns elementos presentes na fala inicial da minha colega para que a reinvenção faça sentido: (1) inspirar-se sem comparar-se, porque a comparação entre o incomparável, as pessoas, é o caminho para a infelicidade, não é o caminho da reinvenção; e (2) é essencial se reinventar com abertura para errar, porque “somente quem erra está vivo de verdade” (Pe. Nardi).
Você tem se comparado ou se inspirado para ser um profissional de secretariado em evolução? Quais os erros que você se permite cometer?
Colunista Moacir Rauber
Blog: www.facetas.com.br
E-mail: mjrauber@gmail.com
Home: www.olhemaisumavez.com.br
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