Sendo uma profissional que trabalha com pessoas, desde o meu início de jornada como professora, diretora de escola e agora como responsável por uma área de Gestão e Gente no Terceiro Setor, entendo que pessoas são únicas e possuem desafios e potências singulares que podem e devem ser aproveitados no coletivo que é o mundo do trabalho.
No paradigma atual que estamos vivendo, mundo BANI (um acrônico que em português significa frágil, ansioso, não-linear e incompreensível), há suas consequências nas relações de trabalho e como as pessoas enxergam suas fragilidades, angústias, controle, previsibilidade, entre outros.
O que é um bom profissional nesse mundo do trabalho?
Poderia aqui dizer várias tendências que discorrem sobre as habilidades do profissional do futuro como: pensamento analítico, inovação, resolução de problemas complexos, flexibilidade, resiliência, colaboração e trabalho em equipe, entre outros, não que elas não sejam importantes, porém de nada adianta um profissional tecnicamente preparado se não existir autoconhecimento.
Autoconhecimento segundo a definição do dicionário Aurélio é o conhecimento de si mesmo. Trata-se de uma investigação individual que busca identificar as características mais definidas, os padrões de comportamento, as emoções e os sentimentos vivenciados por individualmente por cada pessoa.
O autoconhecimento é benéfico e tão importante porque ele nos auxilia nas nossas escolhas e definição de objetivos de vida tanto pessoais e quanto profissionais, que não se esqueçam andam juntas. Focando nos aspectos profissionais, é relevante desde a escolha da profissão, na sua manutenção ou até na mudança, caso se entenda que seja necessário.
No caso do secretariado executivo, a profissão mudou muito nas últimas décadas, então repensar se isso é realmente o que se busca é importante. Se for, recicle-se, aprenda, nunca paramos de aprender seja com cursos, palestras, seminários que demonstrem perspectivas distintas; converse com pessoas diversas, conheça novas culturas não existe uma única forma de atuação, já que empresas e líderes são diferentes.
Entenda seus pontos fortes e pontos que realmente precisa desenvolver. Lembre-se que não dá pra ser um super-homem ou uma supermulher, não se pode ser bom em tudo! Uma indicação de um bom livro é “A coragem de ser você mesmo da Brené Brown.”
Se você está em busca de realocação, pesquise sobre as empresas e atuações, atualize seu LinkedIn, faça networking. pense e reflita, não deixe de lado seu propósito e suas emoções, isso auxiliará em tomada de decisões mais conscientes.
Pense de forma ampla e aberta, existem outras formas de apoio ao trabalho como consultoria, ensino e aprendizagem com profissionais menos experientes, seja criativo!
Por fim, em nossas vidas passamos muitas horas do nosso dia trabalhando… Reflita se você: trabalha para viver ou vive para trabalhar? Não queira ter a melhor resposta para isso, apenas seja muito honesto com você mesmo!
Juliana Lombardo – Gente, Gestão & Diversidade do Instituto Unibanco
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