A maioria de nós já ouviu a seguinte frase: em time que está ganhando não se mexe. Se alguém levava esta frase como filosofia de vida, acredito que hoje começou a repensar tal método.
Uma notícia de uma pandemia iminente e tudo ficou mais intenso e alarmante. Se antes podíamos escolher até não viver neste mundo digital, agora virou uma necessidade de sobrevivência.
Nosso trabalho virou remoto do dia para a noite, experimentamos entregar resultados através das telas, com menos viagens e menos interação presencial olho no olho. Empresários precisaram vender online para se manterem e a seus funcionários.
A informação vinha de hora em hora e não era via jornal impresso, não podíamos sair para ir ao jornaleiro. A internet virou a nossa sócia e nunca se fez tão necessária.
Mudamos nosso comportamento em diversas frentes, as idas ao banco se transformaram no uso de meios digitais, através de apps e internet banking; as refeições começaram a ser mais solicitadas por aplicativos de delivery; as compras em geral adquiridas via aplicativos de mensagens e redes sociais, e muitas outras formas de aquisições, mas com algo em comum: a internet, que agora é mais do que nunca nossa fiel escudeira.
Viver offline não é mais uma opção. Sem ela estaríamos fora do contexto do nosso planeta, em uma bolha.
Passado pouco tempo de toda esta mudança acontecer, percebemos que tudo isso tem acelerado um processo que talvez demoraria ainda anos para vermos: a inclusão mais efetiva do mundo digital no mundo real. Se antes pensávamos que eram dois mundos opostos, vimos diante dos nossos olhos esta fusão forte, rápida e que provavelmente será contínua.
Mesmo diante momentos difíceis, procuro defender termos os nossos pensamentos inclinados para um mindset positivo aliado à atitudes transformadoras.
Se não somos mais os mesmos, e de fato não somos, se estamos na mesma tempestade e não no mesmo barco, podemos ainda dizer que viver offline é um luxo? Até onde a nossa exposição online é realmente necessária e relevante? Seria este um luxo a se pagar em detrimento a tantas novas necessidades coletivas? Estamos buscando fama ou relevância?
Colaboradora Isabel Marques
Secretária Executiva e Diretora de Comunicação & Marketing do Pepitas Secretaries Club
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