(Tempo estimado de leitura 3’40”)
Olhar para o outro e privilegiar a essência por meio da imagem. Assim, tenho trabalhado com a Consultoria, unindo à profissão meu aprendizado no secretariado, aliando os universos da advocacia e da docência.
Além de constantes programas de atualização, sou Mestranda em Moda pela USP, pós-graduada em Interfaces da Moda pelo SENAI e tenho no currículo cursos de estilo, Coloração Pessoal, além de Morfopsicologia. Presido a Comissão de Estudos em Direito da Moda da Subseção da OAB de Mogi das Cruzes e sou Tesoureira do Board da Associação Internacional de Consultores de Imagem (Chapter Brazil).
Incansável estudiosa de comportamento e do vestir, desenvolvo minha pesquisa de Mestrado em dress code pois, acredito no poder da comunicação não verbal implícita no vestuário.
Intenciono ter aqui uma troca de conceitos, na tentativa de desmistificar a seara da imagem. Quero criar um relacionamento duradouro e que, possamos juntos, crescer nessa área tão mágica que é o ser, a essência, a imagem, nossas relações.
Para esse nosso primeiro encontro, gostaria de falar que imagem e estilo, independem do gostar ou não de Moda, ela é uma ferramenta nesse universo de possibilidades.
Usamos as referências externas do mundo fashion e as aplicamos aos nossos propósitos internos…
Tem muito de autoconhecimento, valores, segurança. O vestir é uma “carta aberta”, como dizia o poeta.
Como nos enxergamos, como queremos que os outros nos enxerguem, que caminhos preciso trilhar para conciliar o meu vestir e me comunicar de maneira eficaz, adequada e gentil. Sim, gentileza. Sua composição visual pode afastar tanto quanto acolher…
🔹 autoconceito real;
🔹 autoconceito ideal; e
🔹 autoconceito social.
“O autoconceito real refere-se a como as pessoas percebem a si próprias. O significado escolhido no ato de vestir é entendido como apropriado quando reforça a maneira pela qual (…) pensa sobre si. Já o autoconceito ideal, refere-se a como a pessoa gostaria de ser percebida – trata-se da concepção de como a pessoa gostaria de ser. Este “eu ideal” é parcialmente moldado por elementos da cultura (…), como heróis ou as pessoas nos anúncios que servem como modelos de realização ou aparência.
Por outro lado, o autoconhecimento social refere-se a como a pessoa apresenta o seu eu para os outros. É definido como o resultado da imagem que o indivíduo faz de si diante da percepção dos outros em situação específica. Assim sendo, o eu do indivíduo seria determinado amplamente pela projeção de como os outros o vêem.”
O texto original fala do consumidor, mas se aplica perfeitamente às diversas áreas da vida.
Saber projetar e comunicar a imagem adequada implica em autoconhecimento.
Os papéis que você desempenha e as respectivas imagens são coerentes? Comunicam quem você é? Coadunam com sua essência?
Nesse momento, me despeço e gostaria de deixar registrado que roupa, vai muito além do vestir e, de coração, quero mergulhar com vocês nesse mar de conhecimento.
Um beijo grande e até a próxima.
Colaboradora Marcia Lopes
Essência – Estilo – Comportamento – DressCode – Autoconhecimento – Segurança
Instagram: @marcialopes.consultoria
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