INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – A FRAGILIDADE EM MOVIMENTO

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – A FRAGILIDADE EM MOVIMENTO

As pessoas estão em polvorosa para saber como usar a inteligência artificial (IA), independentemente da função que se exerça na organização.

O uso da IA já está disseminado nos algoritmos de indicação, sugestão e recomendação de produtos e serviços no comércio eletrônico, serviços de streaming e nos buscadores da internet. Entretanto, para o uso pessoal ainda estamos tateando para dar sentido ao seu uso, sem que isso represente uma diminuição de nós mesmos ao não diferenciar uma ferramenta externa do nosso ambiente interno:

(1) Posso ser um Secretário Líder Inovador usando a IA?

(2) Faz parte da transformação digital da função secretarial o uso da IA?

(3) Qual o impacto social do uso da IA no ambiente organizacional a partir do Secretário(a) Executivo(a)?

Entende-se que cada um pode ser um secretário líder e inovador a partir da transformação digital com consequentes impactos sociais. Entretanto, o uso da IA não é uma garantia de que alguém seja inovador, porque a IA é uma ferramenta que permite criar um agente para você, mas ela não é você. Por isso, para desenvolver a competência de ser um secretário líder inovador é necessário estar aberto para a troca de ideias num ambiente flexível em que experimentar é uma opção em meio ao caos.

A transformação digital é a capacidade de abraçar novas tecnologias, incluindo a IA no ambiente secretarial, para melhorar desempenho e reformular processos. Por fim, o impacto social do secretário(a) executivo(a) se dá pelo uso que ele(a) dá, ou não, à tecnologia e com a inovação que se produz, norteando-se pela consciência social da não exclusão, da equidade e do bem-estar resultantes das ações individuais e organizacionais.

Desse modo, a IA é uma ferramenta que vai produzir impactos sociais no nosso ambiente organizacional com reflexos na sociedade. Por isso, antes da IA, pergunte-se:

Qual o impacto social da minha atuação como secretário(a) líder na minha função?

Aqui trazemos um olhar para as características pessoais da fragilidade, da força e da anti-fragilidade (Taleb) como conceitos que nos ajudam a tomar consciência de nosso papel para melhorar no caos. O caos parece instalado com a chegada da IA, entretanto, entenda-se que o caos não é a ausência de ordem, mas a existência de variadas ordens e o ambiente secretarial é um exemplo disso.

Nesse cenário é essencial estar consciente da própria fragilidade para não quebrar, como um copo de cristal; ter o discernimento da força para não ser resistente ao novo, impedindo-nos de evoluir como uma rocha; e desenvolver a anti-fragilidade para resistir ao estresse do caos, tornando-nos mais forte pela prática e exercício, adaptando-nos como um músculo ou o cérebro ao ser estimulado na sua fragilidade que se converte em desenvolvimento. Eis o anti-frágil que a partir do reconhecimento de sua fragilidade se fortalece com o movimento.

Nassim Nicholas Taleb reforça, no livro “Anti-Frágil, coisas que se beneficiam com o caos”, a importância de que reconheçamos a nossa fragilidade para podermos nos desenvolver a partir dela: não gosto de incertezas ou de variações?

Conhecer as próprias fragilidades nos ajuda a adotar medidas para que nos adaptemos àquilo que precisamos mudar. No outro lado, a força marcada pela robustez que não quebra, porém não evolui e não muda com os impactos, representa a estagnação pessoal.

Pergunte-se: estou evoluindo ou apenas sobrevivendo?

Responder a essa questão nos dará a dimensão das mudanças que posso fazer usando as ferramentas disponíveis, como a IA. Por fim, chegamos à anti-fragilidade como aquele que sabe resistir no momento certo e ser flexível quando necessário, beneficiando-se do caos ficando mais forte.

Enquanto a resiliência se refere a capacidade de voltar ao estado original após sofrer um impacto, o anti-frágil volta melhor após o impacto. Enfim, ao tomarmos a consciência de que a mudança e a incerteza são as constantes que darão o ritmo no nosso ambiente, desenvolver a anti-fragilidade é uma característica determinante no nosso futuro como profissionais de secretariado.

Desse modo, cabe a nós estarmos preparados para sairmos melhor frente aos impactos dos eventos não previsíveis que vão nos alcançar, querendo nós ou não.

Participar do FISEC 2025 (http://www.fisec2025.com) é uma maneira de se apropriar de competências que são essenciais para uma liderança inovadora, para a transformação digital com a consciência dos impactos sociais a partir das ações individuais. Encontre a sua anti-fragilidade!

Por fim, a IA permite que você seja um líder inovador, assim como a transformação digital é uma escolha que vai gerar impacto social no seu ambiente.

Antes, porém, desenvolva a sua anti-fragilidade e pergunte-se: estou evoluindo com tudo isso?

Moacir Rauber

LinkedIn: http://linkedin.com/in/moacir-rauber-ba400830

Home: www.olhemaisumavez.com.br

 

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