A Virada Estratégica
De acordo com o LinkedIn, os assistentes estão realizando 30% mais trabalho estratégico hoje do que há apenas três anos. Isso é uma mudança sísmica.
Eles deixaram de apenas gerenciar e-mails e reservas de viagem. Agora estão liderando iniciativas, analisando dados, gerenciando projetos, interpretando insights e se tornando a referência para apoio à tomada de decisões.
Você não é um “luxo”!!!
Você é uma peça fundamental para o funcionamento e sucesso do negócio, mas aqui está a questão: influência não vem fácil, de mão beijada — influência se conquista, e isso exige autoliderança.
Autoliderança começa com clareza.
Autoliderança é a capacidade de assumir responsabilidade pelo seu crescimento, sua influência e seus resultados — independentemente do seu cargo ou ambiente. Em um mundo em que as expectativas estão mudando, esse tipo de clareza é poderoso.
Na prática, isso significa:
• Entender os objetivos estratégicos do seu executivo e alinhar seu trabalho a eles
• Antecipar necessidades antes que sejam requisitadas
• Criar sistemas e sugerir tecnologias que melhorem o desempenho
• Tomar iniciativa para aprender — especialmente sobre IA, gestão de projetos e planejamento estratégico
• Comunicar com confiança, credibilidade e consistência
Em resumo:
É saber se liderar para poder liderar ao lado dos outros.
A Matriz Global de Competências: Um Caminho para o Progresso
Para apoiar essa evolução, a World Administrators Alliance desenvolveu a Matriz Global de Competências — um framework claro que mostra como os assistentes podem evoluir de funções reativas para papéis totalmente proativos.
Os níveis incluem:
• Nível 1 – Reativo ou retornando ao mercado de trabalho
• Nível 2 – Desenvolvendo habilidades, ainda com foco em tarefas
• Nível 3 – Liderando e influenciando com mentalidade proativa
• Nível 4 – Totalmente estratégico e alinhado aos negócios
Independentemente de onde você esteja nesse espectro, há um caminho à frente. Autoliderança significa reconhecer onde você está — e trabalhar ativamente para onde quer chegar.
IA: De Ameaça a Ferramenta
Vamos encarar o elefante na sala: o medo de que a IA vá roubar empregos.
Eu entendo. É real. Mas… e se invertermos a narrativa?
A IA não serve apenas para automatizar tarefas. Ela existe para criar espaço — espaço para pensar estrategicamente, tomar decisões melhores e colaborar de maneira mais significativa.
Segundo o relatório State of the Profession 2025 da ASAP, os assistentes citaram a IA para otimização de fluxo de trabalho e escrita/pesquisa como as duas habilidades mais importantes a desenvolver.
Por quê? Porque eles entendem o que está em jogo. Dominar essas ferramentas não é opcional — é um portal para maior relevância, visibilidade e valor.
Quando você se torna fluente em IA, deixa de ser visto como suporte — e passa a ser visto como indispensável.
Os dados confirmam:
• Assistentes em cargos de liderança têm quase 65% de adoção de IA, comparado a 41% em cargos juniores
• 70% dos executivos acreditam que funcionários com domínio de IA serão os mais valiosos no futuro.
Lucy Brazier OBE
Founder & CEO, Executive Support Media |
International Keynote Speaker & Trainer |
Author of Award-winning #1 Bestseller ‘The Modern-Day Assistant’ |
Global Authority on the Administrative